sábado, 31 de dezembro de 2011
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
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DEIXAI TODA ESPERANÇA, VÓS QUE ENTRAIS EM TERRAS DE TORGA
"Quando eu me encontrava na metade do caminho da nossa vida, me vi perdido em uma selva escura, e a minha vida não mais seguia o caminho certo.” (Dante)
E foi nas margens de Estige que os vislumbrei pela primeira vez, filhos da prodigalidade.
Rio agora desses seres que esgravatam a terra à procura de Fortuna, pois não foram ainda capazes de compreender que ela gira autónoma e egoísta, e que apenas lhe resta a amargura de comer o pó eterno.
Não me sinto infeliz de nunca ter conhecidos essas sombras que sei habitarem a minha dimensão, alegro-me de nunca me ter juntado a elas.
Conheço bem as tentações tentaculares do sétimo canto, e apesar de por elas ter sido tocada, alegro- mede nunca as ter abraçado.
Carote avisou-me no inicio da minha jornada por terras de Torga que os bichos dominantes eram fuinhas. Mas eu não lido com os dominantes, lido com as suas crias alienadas. Alienadas por um poder que não lhes pertence, alimentadas pelo brilho e que como corvos voam em volta destes tristes e eternos comedores de pó.
A montanha esconde o que o sol não vê ao deitar-se, e aqueles que acham que o leito e os seus pertences representam a salvação, desenganem-se, pois na cama de Apolo dormita Beliel.
O sol nasce sempre do nosso lado, e assim seguimos por um caminho árduo e silvestre. Não vós aconselho a visitar hospitais, nem igrejas, visitai antes o vosso templo de Psique, reencontrai o equilíbrio Philia.
sábado, 3 de dezembro de 2011
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
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Sinto-me, renascida. Nunca tive muito jeito com palavras, sempre fui menina de imagens. E neste momento gostava tanto de te conseguir mostrar o que se passou em mim. Saí do mundo de Hades onde bebia do rio Aqueronte, levada pela mão, não por Bel mas por ti.
Encontrava-me encarcerada no mundo das sombras, reconfortada no calor da minha dor e da minha raiva. Que situação estúpida e idiota. Como deixei eu que a tua luz se ensombrasse?
Tu és a minha força. Foste tu que revivas-te os meus sonhos, és tu que me dás a segurança e a certeza de seguir em frente em todas as minhas lutas. Posso-te gritar mil vezes que me aguento sem ti, mas conseguirei eu aguentar?
Olhando para trás recordo os meus sonhos de criança e a força, que ontem, com o tempo e com a consciencialização do mundo se foi degradando e caindo aos pedaços.
Onde existiu um “castelo” de convicções, resistiam apenas fragmentos de um quadro de miúda de um mundo colorido. Foi ao encontra-te que de novo vi coelhos brancos e reencontrei o país das maravilhas.
E de novo esse mundo me escapava. Existem tantos fantasmas no meu castelo que deixei que eles me tomassem. Acredito em ti, acredito no nosso amor.
Porque cada vez que se me vens a memória o meu coração aquece e um vórtice de cores intensifica a minha visão. Aprendi tanto contigo nestes últimos tempo, deste-me tanta força e fizeste me acreditar que é possível, que não há causas perdidas (só quando desistimos delas).
Tudo isto a somar ao novo mundo que a tua existência me trás e ao teu doce abraço ilumina o que sou, o que sinto, e as distancias entre mim deixam de ser abismos. E tudo se reúne numa perfeita equação de amor psiquê. Estou ansiosa que chegues para te abraçar e te mostrar que já sei abraçar!
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
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segunda-feira, 21 de novembro de 2011
domingo, 20 de novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
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Temo que te possa ferir com silêncios que não sei ocupar.
Tenho silêncios que nada querem dizer, não tem segundos sentidos... são só silêncios.
Pura ausência de palavra.
Tenho silêncios que são o meu canto, onde repouso a cabeça em busca de silêncio... só silêncio e nada mais.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
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quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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Lê só pelo sentido de compreender as palavras.
Não me perguntes nada.
domingo, 6 de novembro de 2011
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sábado, 5 de novembro de 2011
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
304
Sussuras-me ao ouvido a infinidade do que és. Tentas convencer o mundo e a ti, que o percurso que caminhas é o percurso destinado por uma natureza maior, mais complexa que nós. Agarras-te à humanidade, ao corpo, à carne, ao sangue, para encontrares uma justificação que seja tanto para ti, como para os outros, natural e válida. Buscas uma verdade sem entender que toda a verdade é uma mentira. Nada é natural, tudo se constrói.