quarta-feira, 5 de outubro de 2011

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Numa rua que sabe todos os nomes, não passas despercebida. Numa rua que conhece todos os passos, todos os sons, os hábitos e costumes despertam os sentidos. Adormecido por tanto tempo o acordar não é sereno. Acordar depois de tudo e não sentir o corpo, não saber onde me encontro. Reconhecer a rua e não saber onde ela acaba. Uma sensação de vazio, uma rua sem nome e uma pessoa com tantos nomes.

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