Afio a língua, mudo as cordas à viola. O tempo é marcado pelos passos da multidão em marcha. Uma multidão que marcha sobre cadáveres antigos. As carruagens amontoam-se, sem ordem nem classe. O choque é inevitável na hora da partida, uns sonham caminhar e cantar, seguir a canção, outros sabem que pensar não é fazer, e não esperam acontecer.
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