segunda-feira, 31 de outubro de 2011

304

Sussuras-me ao ouvido a infinidade do que és. Tentas convencer o mundo e a ti, que o percurso que caminhas é o percurso destinado por uma natureza maior, mais complexa que nós. Agarras-te à humanidade, ao corpo, à carne, ao sangue, para encontrares uma justificação que seja tanto para ti, como para os outros, natural e válida. Buscas uma verdade sem entender que toda a verdade é uma mentira. Nada é natural, tudo se constrói.

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