A noite oferece-nos o manto negro, para nos vestir de sonhos quando despimos os pesadelos, estranhos sapatos que calçamos horas a fio, tece estrelas em redor dos nossos pés. Eu apanho do ar a tua solidão e rasgo-a, suponho que lhe possa dar nós e mais nós, trouxe comigo as minhas mãos, sim, enrola-se e nunca mais se há-de desenrolar.
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