quinta-feira, 3 de novembro de 2011

307

Fiz da tua pele páginas de papel onde escrevo as palavras que se perdem nos silêncios marcados pelo ponteiro do relógio. Tic-tac sem parar. Sem controlo, sem imposição, sem forma de fazer voltar atrás. As palavras tatuadas nas tuas costas, nos teus braços ardem de paixão. A dor da escrita é só uma pequena comichão acalmada pelo rasurar da caneta no papel.

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