domingo, 18 de dezembro de 2011

352

Não imaginam vocês o quanto frágil é a pérola do nosso peito. Nem imaginam vocês o quanto preciosas são as pedras que derramamos em vosso nome. Nem imaginam o quanto asnáticas conseguem ser as sereias, vivendo entre sonhos e pesadelos, entre momentos passados e futuros, criando ilusões continuas e magoas profundas. Novamente nos deixamos enganar pelo lobo, ingénua estrela. Conhecemos os nossos limites, conhecemos os sacrifícios em nome do bem-querer, mas novamente nos deixam cair na infortuna sorte. Ninguém sabe o quanto nos ardem os olhos de chorar areia. Ninguém conhece a profundeza da nossa pérola, nem o brilho das nossas pedras. É a mesma dor que nos agonia o corpo e no faz falecer a cada lágrima do oceano.

Sem comentários:

Enviar um comentário