segunda-feira, 29 de agosto de 2011

241

Procuro-te numa cidade submersa em nevoeiro, nos recantos das ruas escuras que se estreitam quando espreito para te procura. Procuro-te enquanto o asfalto molhado encobre os teus passos. Sei que estiveste ali, sinto-te na cidade como a chuva na minha pele. Lembro-me dos teus cabelos húmidos, do teu calor em dias frios. Lembro-me que deveria esquecer-te. Lembro-me que já não sei quem és ou onde estás. A cidade tem o teu nome escrito em todas as paredes.

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