segunda-feira, 1 de agosto de 2011

213

O corpo, lugar de alma solitária vê-se a si próprio. A mente febril faz com que se liberte e paire sobre si. As noites seguem-se uma após outra e a libertação da mente tarda em chegar. Aprisionado na insónia a realidade funde-se com o sonho que nunca existiu. Em breve o sol apagará os rastos de mais uma noite e na memória só o pó da existência tardia se um ser inexplicável.

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