terça-feira, 6 de setembro de 2011

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Tento acalmar todas estas vozes diferentes que falam dentro da minha cabeça. Tento esquecer os cheiros roubados ocasionalmente em relances de ti. As vozes falam de meses impacientes, do presente e de qualquer coisa que nunca se percebe se é passado ou futuro. Os instantes ganham forma de eternidade, crescem da agonia do meu peito e esquecem os momentos eternos de memória registados como perfeitos. Devoro cada promessa em que me comprometo. Guardo as palavras nos ninhos das madrugadas, onde escondo as carícias que ficam por entregar. Ficam guardadas à espera de uma cobrança de ilusão perfeita.

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