quinta-feira, 7 de abril de 2011

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Os ruídos vão desaparecendo e sei que a cidade começa a adormecer. Nas paredes do meu ser ouço as palavras que teimam em não me largar. É nas noites mais escuras, onde nenhuma luz ousa entrar que mais sinto o peso da tua voz. Coisas escritas em papéis desavindos que nunca chegarão a ver a luz dos teus olhos. Verdades ditas em tinta que provavelmente nunca serão vistas. A vigília mantêm-se.

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