domingo, 3 de abril de 2011

93

Não estava a dormir quando acordei e dei por ti. O meu tempo estava triste e cansado por ter feito tão grande corrida, por nem eu o ter visto passar, como sempre, estava na hora de fazer alguma coisa. Mais tarde dei por ti no meio da minha vida. São milhares de ponteiros perdidos, fios do teu cabelos, perdem-se do tempo e riem-se quando encontram as minhas mãos. Cheiram ao tempo quando me ensinou a morar entre o Outono e a Primavera, quando me ensinou a esconder-me debaixo do teu corpo.

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