sexta-feira, 22 de julho de 2011

203

Engolido no tempo duma solidão suprema e contente, ignoras as pegadas no areal imenso e desconhecido. Perdido e feliz nas noites ausentes de astros e de deuses como a primeira criatura que pensa não o sabendo. Eis tu, longe, amando com excesso. Numa saudade eterna e livre.

Sem comentários:

Enviar um comentário