quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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Gosto quando estás em casa. Quando te sentas sobre ele e fazes vibrar aromas em nosso redor. O vibrar da Lavanda e da Faia, dos Mirtílios e da Doce-lima. O retorno à minha infância afinado ao cheiro de Rebuçados. Gosto, quando fazes do silêncio da tua noite e da minha vida, o vibrar do cheiro do Bosque e da Brisa do Rio. Nesse momento, que partilhamos a nossa incapacidade de compreendermos o mesmo acto, eu ouço o que tu és incapaz de cheirar mas que é a mais bela melodia olente que tu crias, quando estás em casa.

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